A pauta ESG — que abrange os pilares Ambiental, Social e de Governança — vem ganhando destaque nas estratégias corporativas. No entanto, observa-se uma disparidade significativa na atenção dedicada a cada uma dessas dimensões. Enquanto avanços ambientais e de governança têm sido mais amplamente discutidos, o aspecto social, representado pela letra “S”, ainda carece de ações concretas por parte de muitas empresas. Este pilar inclui temas essenciais como diversidade, inclusão, responsabilidade social, relações de trabalho e impacto nas comunidades, mas frequentemente é negligenciado ou tratado como secundário.
Dados recentes revelam essa falta de comprometimento com clareza. Uma pesquisa realizada pela Beon ESG, em parceria com a Nexus e a Aberje, aponta que apenas 51% das empresas brasileiras possuem uma estratégia de sustentabilidade definida. Além disso, somente 27% realizam avaliações de materialidade, um passo fundamental para identificar e priorizar temas relevantes para a sociedade e os stakeholders. Outro estudo da Grant Thornton mostrou que apenas 14% das empresas de capital aberto no Brasil consideram aspectos ESG em suas decisões estratégicas. Estes números evidenciam o quanto o pilar social ainda é deixado de lado.
A ausência de iniciativas sociais bem estruturadas pode gerar diversos impactos negativos. O primeiro é a reputação: consumidores estão mais conscientes e exigentes. Segundo levantamento da CNN Brasil, 26% dos brasileiros já deixaram de consumir produtos de marcas que não adotam políticas ESG adequadas. Além disso, empresas que não promovem ambientes diversos, inclusivos e socialmente responsáveis enfrentam maiores dificuldades para atrair e reter talentos, especialmente entre as novas gerações, que priorizam valores e propósito no ambiente de trabalho.
Outro ponto de atenção está nos riscos legais e regulatórios. A falta de alinhamento com leis trabalhistas, normas de inclusão ou políticas de equidade pode levar a processos judiciais, sanções e até crises institucionais. Portanto, além de ser um imperativo ético e social, investir no pilar “S” do ESG também é uma medida estratégica e de mitigação de riscos. Empresas que ignoram esse aspecto correm o risco de perder competitividade, legitimidade social e espaço de mercado.
Para auxiliar nessa jornada, a Torgansa oferece uma consultoria ESG com foco prático e personalizado, especialmente dedicada ao fortalecimento do pilar social. A consultoria atua desde o diagnóstico da maturidade social da empresa até a criação de políticas inclusivas, programas de engajamento comunitário e capacitação de lideranças e colaboradores. Além disso, implementa mecanismos de monitoramento e relatórios que garantem transparência e evolução contínua das ações sociais.
Em um cenário em que o valor percebido de uma empresa vai além de seus resultados financeiros, é urgente que o compromisso com a sociedade não seja apenas um discurso, mas uma prática concreta e mensurável. O fortalecimento do “S” no ESG é uma oportunidade para as organizações se conectarem verdadeiramente com as pessoas, gerarem impacto positivo e se posicionarem como líderes responsáveis no mercado. Com a expertise da Torgansa, essa transformação se torna mais acessível, estratégica e eficaz.